A RELAÇÃO DO COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL E AGRESSIVIDADE EM UNIVERSITÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE DO SERTÃO DA PARAÍBA

Resumo

Objetivo: identificar preditores do comportamento antissocial e agressividade relacionados aos acadêmicos da UNIFIP.

Métodos: O estudo foi do tipo descritivo de caráter quantitativo, realizado no Centro Universitário UNIFIP, localizada no município de Patos. Foram realizadas perguntas como sexo, idade e curso, bem como utilizada a escala de Levenson Self-report Psychopathy, o questionário de agressividade de Buss-Perry e a escala de Agressão Relacional. A amostra estudada contou com 313 alunos que se enquadravam nos critérios de inclusão.

Resultados: Agressividade e comportamento antissocial estão altamente correlacionados, geralmente pessoas que apresentam traços de comportamento psicopata tendem a ser agressivos e hostis, em qualquer tipo de relação que se envolvem, seja círculos de amizades, relacionamentos amorosos, laços familiares, etc. é possível observar que as mulheres têm maior probabilidade para desenvolver comportamento antissocial e agressivo. Esses dados foram positivos e confirmadores de acordo com o estudo feito, as mulheres apresentam resultados maiores que os homens em relação à raiva, ou seja, as mulheres têm níveis mais elevados de fúria, porém, os homens apresentam maior resultado sob agressividade relacional, contudo, os homens têm maior dificuldade para se relacionar com outras pessoas, seja relações amorosas, amigáveis ou familiares.

Conclusões: De acordo com o estudo no que concerne a agressividade, a raiva se revelou um traço mais marcante na amostra, principalmente entre o sexo feminino, mostrando-se mais presente também na área da saúde. Pode-se observar que a amostra possui mais traços de psicopatia primária do que psicopatia secundária. A psicopatia primaria também foi mais presente em pessoas do sexo feminino da amostra, bem como também mais presente nos estudantes da área de exatas.