PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO ÂMBITO DO SUS: POTENCIALIDADES E LIMITES

Autores

  • Micaele da Silva Garcia CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS - UNIFIP
  • Rosa Martha Ventura Nunes CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS - UNIFIP

Palavras-chave:

Terapias complementares, Sistema único de Saúde, Atenção Primária à Saúde.

Resumo

Objetivo: Apresentar uma breve análise acerca da situação atual da utilização das práticas integrativas e complementares (PICS) no SUS, destacando as potencialidades e os limites da sua implantação no âmbito da saúde.

Métodos: Trata-se de um estudo analítico de base documental e bibliográfica, realizado a partir de informações coletadas de bancos de dados oficiais e relatórios governamentais, além de pesquisa e literatura científica publicada entre o período compreeendido entre 2017 e 2019.

Resultados: No período estabelecido, as PICS ofertadas em 77% dos municípios brasileiros e 100% das capitais, sendo crescente a cobertura da oferta nos últimos 3 anos. Os estabelecimentos de saúde com oferta de PICS concentram-se na Atenção Primária à Saúde (APS), totalizando 90% do total dos serviços de saúde. Com relação às modalidades ofertadas na APS, “Plantas medicinais/Fitoterapia” e “Práticas corporais da MTC” destacam-se como atividades coletivas enquanto a MTC (Medicina Tradicional Chinesa) destaca-se nos atendimentos individuais.

Conclusões: O aumento de estabelecimentos de saúde com oferta de PICS e a inserção de novas modalidades na PNPIC evidenciam o esforço para transformar o SUS de forma a torná-lo mais integral e humanizado, sendo importante traçar estratégias eficazes para aproveitar as potencialidades das PICS e reduzir as fragilidades que dificultam sua implementação.

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Publicado

2021-12-27