PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO ÂMBITO DO SUS: POTENCIALIDADES E LIMITES
Palavras-chave:
Terapias complementares, Sistema único de Saúde, Atenção Primária à Saúde.Resumo
Objetivo: Apresentar uma breve análise acerca da situação atual da utilização das práticas integrativas e complementares (PICS) no SUS, destacando as potencialidades e os limites da sua implantação no âmbito da saúde.
Métodos: Trata-se de um estudo analítico de base documental e bibliográfica, realizado a partir de informações coletadas de bancos de dados oficiais e relatórios governamentais, além de pesquisa e literatura científica publicada entre o período compreeendido entre 2017 e 2019.
Resultados: No período estabelecido, as PICS ofertadas em 77% dos municípios brasileiros e 100% das capitais, sendo crescente a cobertura da oferta nos últimos 3 anos. Os estabelecimentos de saúde com oferta de PICS concentram-se na Atenção Primária à Saúde (APS), totalizando 90% do total dos serviços de saúde. Com relação às modalidades ofertadas na APS, “Plantas medicinais/Fitoterapia” e “Práticas corporais da MTC” destacam-se como atividades coletivas enquanto a MTC (Medicina Tradicional Chinesa) destaca-se nos atendimentos individuais.
Conclusões: O aumento de estabelecimentos de saúde com oferta de PICS e a inserção de novas modalidades na PNPIC evidenciam o esforço para transformar o SUS de forma a torná-lo mais integral e humanizado, sendo importante traçar estratégias eficazes para aproveitar as potencialidades das PICS e reduzir as fragilidades que dificultam sua implementação.